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google.com, pub-7850997522645995, DIRECT, f08c47fec0942fa0O prefeito de Londrina Marcelo Belinati (PP) culpou o governo do ex-presidente da República Jair Bolsonaro (PL) por não ter comprado o veneno que freia a proliferação do mosquito transmissor da dengue, Aedes aegypti, aplicado pelo carro do fumacê, nome popular da técnica de nebulização espacial. Londrina passa por um surto de dengue, registrando, até então, oito óbitos pela doença.
A acusação do prefeito foi registrada após uma internauta reclamar nas redes sociais a ausência do veículo pelas ruas. A moradora implorou a Belinati a volta do fumacê, pois o seu filho havia quase morrido por conta do vírus.
Belinati respondeu que "o veneno do fumacê, por lei, só o governo federal pode comprar (é igual a vacina). E, infelizmente, o governo federal ano passado não comprou o veneno para este ano". Ele ainda escreveu que até tudo estar devidamente regulado, o fumacê será feito por meio da bomba costal, equipamento que aplica o líquido em pequena quantidade.
Assim como Belinati também explicou em seu comentário, o atual governo brasileiro já comprou o veneno que controla o mosquito da dengue. No início de maio, a Sesa (Secretaria Estadual da Saúde do Paraná) publicou que, ainda neste mês, os lotes com o líquido devem ser distribuídos aos municípios.
Londrina, assim como os outros municípios do estado, deve receber um novo tipo de veneno, mais eficaz contra o Aedes aegypti. Trata-se do Fludora Co-Max, que é composto por Flupiradifurone e Transflutrina. As aplicações atuais utilizam o inseticida Cielo. De acordo com a Sesa, os dois produtos (Fludora Co-Max e o Ciele) são adquiridos por meio de compra internacional.