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17 Apr
17Apr

Geraldo Bubniak/AEN/Arquivo - Jéssica Sabbadini - Especial para a FOLHA

O governador Ratinho Júnior (PSD) anunciou na quinta-feira (13) algumas medidas para garantir mais segurança nas escolas, incluindo o aumento do policiamento e do número de escolas cívico-militares. As medidas, entretanto, não agradaram especialistas na área da Educação, que divergiram a respeito da efetividade das ações propostas pelo governo.

Professor e advogado criminalista, João dos Santos Gomes entende que as famílias estejam apavoradas por conta dos ataques e ameaças que aconteceram nas últimas semanas, mas afirma que a segurança almejada pela população não virá através da militarização das escolas.

Segundo ele, a escola é um ambiente de ciência e pensamento, ressaltando que os governos batem sempre na mesma tecla e esquecem da necessidade de melhorar o ensino.

Ele ressalta que o aumento de policiais nas escolas deve ser entendido como uma medida emergencial que não pode ultrapassar 60 dias, ressaltando que “a Polícia Militar tem que sair de cena do mesmo jeito que entrou: sem ser notada”.  

O advogado e professor explica que nesse espaço de tempo em que a força policial estiver nas escolas, o governo deve buscar com os municípios medidas efetivas, como guarda desarmada, capacitada e vestindo trajes civis.

Gomes explica que outra medida a ser tomada é a criação de um fórum permanente de discussão do ensino. “As pessoas que enxergam a necessidade de se proteger, não enxergam a necessidade de se melhorar o ensino”, destaca.