google.com, pub-7850997522645995, DIRECT, f08c47fec0942fa0 google.com, pub-7850997522645995, DIRECT, f08c47fec0942fa0
1 min de leitura
25 Oct
25Oct

Douglas Kuspiosz - Especial para a Folha

Tramita na Alep (Assembleia Legislativa do Paraná) o projeto de lei n° 850/2023, de autoria do governo do Estado, que busca aumentar a escolaridade para ingresso na Polícia Militar e no Corpo de Bombeiros. Se aprovado, os soldados precisarão ter no mínimo curso superior em qualquer área. Já os oficiais da PM precisarão ter graduação em Direito. No caso dos Bombeiros, qualquer curso superior.

O texto avançou na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) com relatório do deputado Hussein Bakri (PSD), que é líder do governo. Antes de seguir para o plenário, deve passar pela Comissão de Segurança Pública.

O professor Cleber da Silva Lopes, do Departamento de Ciências Sociais da UEL (Universidade Estadual de Londrina), que é coordenador do LEGS (Laboratório de Estudos sobre Governança da Segurança), vê como positiva a medida, uma vez que “aumenta a possibilidade de você recrutar profissionais com mais conhecimento e que, portanto, qualificam a mão de obra que está entrando na corporação”. 

No entanto, o especialista acredita que a exigência apenas o curso de Direito para oficiais não é o melhor caminho. Ele cita que a área das Ciências Sociais pode contribuir para o trabalho desses agentes.

“As Ciências Sociais ajudam a compreender, a fazer o policiamento, seu planejamento e sua supervisão mais do que o Direito”, destaca, apontando que o cenário ideal seria uma graduação em Criminologia, aos moldes do que acontece nos Estados Unidos e no Reino Unido.