google.com, pub-7850997522645995, DIRECT, f08c47fec0942fa0
google.com, pub-7850997522645995, DIRECT, f08c47fec0942fa0por Guilherme Becker / RicMais
A Polícia Civil do Paraná (PCPR) deu detalhes sobre a operação que resultou na prisão de três influencers neste domingo (19), em Curitiba. Os indivíduos são suspeitos de lesar vítimas através de jogos de azar. De acordo com as apurações, os rapazes utilizavam caça-níquel eletrônico para enganar vítimas em todo o país.
Segundo o delegado Tiago Dantas, os três influencers e mais um quarto elemento, que não foi localizado, utilizavam uma plataforma sediada fora do país, onde os usuários eram direcionados para o “Jogo do Tigrinho”, uma espécie de caça-níquel eletrônico.
Além disso, os suspeitos, que acumulam cerca de 1 milhão de seguidores, utilizavam as redes sociais para promover rifas de veículos, algo que é proibido. Para promover o negócio, a cerca de duas semanas, os envolvidos organizaram a doação de combustível para motoboys.
“Eles iam doar cerca de R$ 8 mil e o valor total foi de R$ 14 mil. Todas as pessoas foram cadastradas com placa e telefone. Isso cresce nas redes sociais”, comentou o delegado. Durante a operação foram apreendidos valores em dinheiros, armas e 10 veículos, avaliados em aproximadamente R$ 3 milhões.
O advogado Igor Ogar, que defende os suspeitos, revelou que os influencers não sabiam que o esquema era proibido. “Eles não tinham noção dessa ilicitude, eles acreditavam, que por ser tão amplamente divulgado, era algo legal e ganhavam comissões. Sem ter noção da ilicitude”, comentou.