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08 Aug
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O ex-presidente Lula e a mulher dele, a socióloga Rosangela da Silva, a Janja, assinaram a Carta às Brasileiras e aos Brasileiros, formulada pela Faculdade de Direito da USP em defesa da democracia e do resultado das eleições.

A carta, revelada pela CNN no dia 20 de julho, foi organizado por alunos, professores e a diretoria da instituição. Ele será lida na quinta-feira (11) na faculdade de direito da USP no Largo São Francisco, centro de São Paulo.

O documento diz que “ao invés de uma festa cívica, estamos passando por momento de imenso perigo para a normalidade democrática, risco às instituições da República e insinuações de desacato ao resultado das eleições”.

Também afirma que “ataques infundados e desacompanhados de provas questionam a lisura do processo eleitoral e o estado democrático de direito tão duramente conquistado pela sociedade brasileira”, que “são intoleráveis as ameaças aos demais poderes e setores da sociedade civil e a incitação à violência e à ruptura da ordem constitucional”.

Trata-se de uma reedição da “Carta aos Brasileiros”, lida em 1977 em frente ao Largo de São Francisco para denunciar o estado de exceção da ditadura militar.

Entre os signatários estão os ex-ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) Carlos Ayres Britto, Carlos Velloso, Celso de Mello, Cezar Peluso, Ellen Gracie, Eros Grau, Marco Aurélio Mello, Sepúlveda Pertence, Sydney Sanches, além de uma série de artistas, banqueiros e representantes da sociedade civil.

Antes de Lula, outros candidatos à Presidência da República assinaram a carta: Ciro Gomes (PDT), Simone Tebet (MDB), Felipe D’Ávila (Novo), Soraya Thronicke (União Brasil), Sofia Manzano (PCB), Leonardo Péricles (Unidade Popular) e José Maria Eymael (Democracia Cristã). Os candidatos Pablo Marçal (Pros), Roberto Jefferson (PTB) e Vera Lúcia (PSTU) não assinaram.

Apesar de o documento não citar o presidente Jair Bolsonaro (PL), tanto ele quanto seus auxiliares criticaram a carta, que ganhou a adesão de mais de 700 mil pessoas, dentre eles empresários, banqueiros e artistas. 

Caio Junqueira  da CNN