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google.com, pub-7850997522645995, DIRECT, f08c47fec0942fa0AEN/Divulgação
Os médicos do Corpo Clínico do Samu do Norte Pioneiro divulgaram na manhã desta segunda-feira (9) uma carta aberta aos prefeitos, secretários de saúde e população sobre a situação “extremamente delicada” do serviço que pode até ser paralisado.
Os médicos cobram pagamentos atrasados há dois meses. “Estamos sem receber pelo nosso trabalho desde março de 2022, além de juros e multas referentes aos pagamentos feitos a partir de dezembro que não foram realizados no prazo estabelecido contratualmente. Esta é a única fonte de renda de muitos de nós e dependemos desde pagamento para nossa subsistência e sustento das nossas famílias”, afirmam na carta aberta.
O grupo ainda informa que foi encaminhado notificações extrajudiciais à Ozz Saúde, Cisnop, Cisnorpi, Secretaria de Saúde do Estado do Paraná e Conselho Regional de Medicina do Paraná para expor a situação.
“Ressaltamos que, como é de conhecimento público, o contrato da Ozz Saúde com Cisnop acaba no dia 06 de junho de 2022. Diversos meios de comunicação vêm veiculando a informação de que este contrato poderá ser encerrado antes da data prevista devido à constatação de diversas irregularidades cometidas por esta empresa. Por este motivo, há receio de que não será feito o pagamento da remuneração atrasada e muito menos dos dias de trabalho que ainda serão realizados”, avaliam os profissionais de saúde.
Os médicos cobram “intervenção imediata dos órgãos competentes” para evitar um “colapso” na prestação dos serviços de atendimento de urgência e emergência. “Em razão destas circunstâncias e mantendo o nosso comprometimento com a população atendida, comunicamos a todos que, caso não haja pagamento dos valores devidos até o dia 16 de maio de 2022, há possibilidade de paralisação total dos serviços médicos no Samu Norte Pioneiro a partir do dia 17 de maio devido a indisponibilidade de médicos para completar as escalas, visto que precisamos encontrar outros postos de trabalho e fontes de renda para arcar com nossos compromissos financeiros. Esperamos, sinceramente, que se adotem os meios necessários para a regularização desta situação, evitando-se prejuízos mais significativos à população atendida”, alerta a carta aberta.