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google.com, pub-7850997522645995, DIRECT, f08c47fec0942fa0A deputada federal eleita Marina Silva (Rede) foi xingada de “vagabunda” e “traidora” por simpatizantes do candidato à reeleição, Jair Messias Bolsonaro (PL), quando saía de uma pizzaria no hotel Radisson Blu, em Belo Horizonte, na noite de sexta-feira (22/10).
“Foram palavras de baixo calão, de pessoas que me agrediram verbalmente num restaurante e que eu decidi fazer um registro na Justiça exatamente para não ser conivente com nenhum tipo de violência política e de gênero”, disse Marina.
Marina enfatizou que registrou a denúncia por entender que no contexto do “acirramento político que estamos vivendo”, essa atitude caracteriza violência política de gênero, que tem como intuito “inibir o exercício da ação política das mulheres”.
Ela também se manifestou, nas redes sociais, sobre o episódio.
“Ontem, após jantar com dirigentes da Rede no restaurante do hotel Radisson Blu (BH), fui xingada por simpatizantes de Bolsonaro. É a velha tentativa grotesca de coagir a ação política das mulheres. É a violência política de gênero se espalhando pelo país em tempos bolsonaristas”, escreveu a deputada eleita.