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google.com, pub-7850997522645995, DIRECT, f08c47fec0942fa0Foto: Ilustração
Foi sepultado na tarde desta sexta (22), em Reserva, nos Campos Gerais, o corpo de Gustavo Galvão dos Santos, de 4 anos. O menino morreu no feriado de Tiradentes ao levar um tiro no rosto com um revólver calibre 38 que pertencia ao pai. A Polícia Civil investiga se o menino morreu ao manusear a arma ou se outra criança fez o disparo. O pai está preso.
Informações extraoficiais sugerem que o revólver seria produto de um roubo ocorrido em uma empresa de vigilância na cidade de Apucarana. Entretanto, a Civil apura a situação. “Essa informação não é oficial. Vamos levantar durante a investigação que será feita. Temos dez dias para finalizar o inquérito”, explica a delegada Sandra Nepomuceno.
O pai de Gustavo estava há apenas um dia com a arma. Na hora do disparo acidental, só havia um adulto na casa: a avó do menino. Extremamente abalada, ela ainda não soube explicar como o tiro ocorreu. Sabe-se que Gustavo estava brincando com outras crianças na residência que fica na zona rural de Reserva. Então a avó ouviu o tiro e correu. Ela se deparou com a criança caída e ferida.
Gustavo chegou a ser encaminhado ao Pronto Atendimento, mas não resistiu. Ele havia completado 4 anos há um mês. “Vamos ouvir a avó na semana que vem. Estamos dando um tempo para se acalmar. A família está muito abalada. Tudo leva a crer que a criança achou a arma e, ao manuseá-la, disparou. Mas isso também vamos investigar”, finaliza a delegada.