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google.com, pub-7850997522645995, DIRECT, f08c47fec0942fa0A Polícia Federal investiga a ligação entre o dono de um clube de tiro em Campo Grande (MS) e facções criminosas que atuam na região. De acordo com a corporação, o empresário supostamente desviava armas de Caçadores, Atiradores e Colecionadores (CACs) para grupos de criminosos.
No início de outubro, agentes prenderam um homem portador de autorização CAC, suspeito de participação no esquema. Ele foi detido com fuzis, pistolas e munições, acusado de transportar e vender ilegalmente os armamentos para facções.
Segundo as investigações da PF, o homem detido e outras pessoas teriam sido usadas como “laranjas” do dono do clube de tiro.
De acordo com a corporação, os objetos estariam “em nome de interpostas pessoas e, possivelmente, serviriam para o uso por parte de organizações criminosas dedicadas à prática de crimes violentos, como roubos a comércios, bancos e até tomada de cidades”.
Na ação, foram cumpridos sete mandados de busca e apreensão, nas cidades de Campo Grande e Maracaju. A investigação ao dono do clube de tiro é um desdobramento da Operação Oplá, deflagrada no início de outubro. Ele não deve a identidade revelada.
“O nome da operação é de origem grega (όπλα) e significa armas”, informou a corporação.
Na ocasião, a PF prendeu o portador de registro CAC, três pistolas, quatro fuzis, munições, coletes balísticos com identificações falsas da Polícia Civil e outros materiais.
Rebeca Borges Metropoles