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15 Jul
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Uma tragédia foi registrada nos municípios de Céu Azul e Toledo, no oeste do Paraná, na noite de quinta-feira (14). Um policial militar, lotado no 19° BPM (Batalhão da Polícia Militar) de Toledo, tirou a vida de oito pessoas e se suicidou em seguida, após deixar mensagens gravadas para familiares e amigos.  

As primeiras vítimas, de acordo com as informações da PM teriam sido a esposa de 30 anos e a filha de seu primeiro relacionamento, uma adolescente de 12 anos. “Realmente foi uma tragédia. Nesta manhã fiz contato com policiais que trabalhavam com o soldado Fabiano Junior Garcia e com o comandante dele. Disseram que foi um dia de trabalho normal, que se encerrou às 19h, como sempre. Por volta das 23h, ele ligou para o cunhado informando que havia matado a esposa e a filha”, afirmou o comandante-geral da PMPR (Polícia Militar do Estado do Paraná), coronel Hudson Leôncio Teixeira, em entrevista coletiva nesta manhã. 

A polícia acredita que os crimes tenham ocorrido entre 23h e 00h30. “Não sabemos se os primeiros crimes ocorreram às 23h, mas ele teve tempo e deslocamento de uma região para outra para se arrepender ou não fazer o que fez. Então, presumo que ele já tinha a intenção de fazer tudo isso e estava decidido”, comentou.  
Segundo o comandante, viaturas da PM foram até a residência, que fica na região central de Toledo, onde foram localizados os corpos da esposa e da filha adolescente. “Saindo dali próximo à essa residência, ele matou a facadas a mãe de 79 anos e o irmão, de 50 anos, com disparos de arma de fogo. Em seguida, foi até Céu Azul, na casa dos avós maternos, onde tirou a vida da filha de oito anos e do filho de quatro anos, a tiros”, detalhou.
Logo que a PM foi informada, equipes fizeram buscas pelo policial. “Fizemos todo o esforço com o intuito de localizar esse militar transtornado, mas ele acabou voltando para Toledo, onde encontrou duas pessoas que transitavam na rua, do sexo masculino. Um rapaz de 19 anos e um adolescente de 17, que foram atingidos por disparos de arma de fogo”, afirmou. 

Micaela Orikasa - Grupo Folha