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24 May
24May

Douglas Kuspiosz - Especial para a Folha - Ministério Público do Trabalho/Divulgação

Um grupo de 21 trabalhadores paraguaios foi resgatado em situação análoga à escravidão na segunda-feira (22) na área rural de Umuarama, no Noroeste. As vítimas estavam em um alojamento no distrito de Santa Eliza, e trabalhavam em uma plantação de mandioca.

De acordo com o procurador do MPT (Ministério Público do Trabalho), André Vinicius Melatti, um perito e agentes do BPFron (Batalhão de Polícia da Fronteira) foram ao alojamento e constataram a precariedade do local, que não atendia às condições mínimas de estrutura e higiene.

“Eles estavam em um alojamento bem degradante, muito sujo, sem cama, os colchões sem roupa de cama, encardido o chão, não tinha energia elétrica e alguns dos alojamentos não tinham água corrente para a privada, então estavam urinando em um canto. Estava bem imundo o alojamento”, afirmou Melatti. “E descumprindo várias normas do trabalho rural.”

Outra situação enfrentada pelos trabalhadores era a servidão por dívida. Ainda no Paraguai, foi prometido um valor de R$ 2,5 mil por mês; mas, na prática, elas recebiam apenas R$ 300.