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google.com, pub-7850997522645995, DIRECT, f08c47fec0942fa0É incrível a incapacidade de um indivíduo que é chefe de Estado, presidente da República Federativa do Brasil. Segundo o Veja, o presente Senhor Messias Bolsonaro, trabalha cerca de menos de uma hora por dia após o segundo turno das eleições presidenciais de 2022. Mas por que vergonha? Enquanto o país se encontra em clima de tensão de Golpe, enquanto arruaceiros proporcionam balbúrdia e destruição das estradas, carros, ônibus, patrimônios — alegando estarem se manifestando dentro do molde democrático —, o nazifascista Bolsonaro se esconde no Palácio da Alvorada. Se esconde como um covarde, enquanto o restante do país está afundado no mais profundo caos.
Em breves artigos escritos anteriormente, foi afirmado que não se pode depender somente do Ministro do STF, Alexandre de Moraes, para tudo. No entanto, as instituições se apresentam como sendo incompetentes, no que se refere no desenvolvimento de seus respectivos ofícios. E os grupos golpistas saem ilesos, sem punições.
A partir disso, no dia 12 de Dezembro, aconteceu a diplomação dos candidatos eleitos em 2022, bem como o presidente Lula e o vice-presidente Alckmin. Tais documentos legitimam-os a tomarem posse em 1° de Janeiro. Neste evento, discursou Lula e o presidente do TSE, Alexandre de Moraes. Em parte de seu discurso, Moraes declarou o seguinte, “Esses extremistas autoritários, criminosos, não conhecem o Poder Judiciário Brasileiro… Essa diplomação atesta a vitória plena e incontestável da democracia e do Estado de Direito contra os ataques anti democráticos, contra a desinformação e contra o discurso de ódio, proferidos por diversos grupos organizados, que já identificados, garanto, serão integralmente responsabilizados para que isso não retorne nas próximas eleições”. Portanto, o que vem sendo discutido incansavelmente, concernente a punições, logicamente dentro da lei, aos grupos terroristas, fica evidente após a fala do Ministro, que eles serão responsabilizados por esses atos antidemocráticos.
Não é atoa que numa quinta-feira, dia 15, o Alexandre de Moraes confirmou o que havia declarado em seu discurso na diplomação dos candidatos, quando partiu para cima dos grupos golpistas. Moraes determinou mais de cem mandados de busca e apreensão, e além disso, quatro ordens de prisão. As quais foram realizadas, obviamente, no Distrito Federal e em mais oito Estados Brasileiros (principalmente na região Sul do país). Essa é tida como a maior operação já vista contra os atos antidemocráticos.
Mas qual seria a ideia central no discurso do jurista Alexandre de Moraes? Responsabilizar os grupos nazifascistas, os indivíduos criminosos financiadores dos Atos antidemocráticos a partir do novo mandato. Porém, essa Megaoperação realizada pela Polícia Federal (PF), é entendida como essencial para frear o comportamento desses grupos, é crucial para que seja possível a posse em 1° de Janeiro do Lula, sem ódio, sem violência, sem atos terroristas. Por que se bate bastante nessa tecla? Nessa operação realizada pela PF, foram apreendidas submetralhadora e fuzil, dentre várias outras armas — vale salientar que em algumas dessas manifestações existe a presença de crianças.
Logo, qual legado que esse desgoverno do Bolsonaro deixa para essa nação? Nação esta trabalhadora, batalhadora, lutadora, corajosa para ter força e motivação de buscar o alimento de cada dia — refiro-me aqui as pessoas das camadas populares, de classe pobre. O legado que fica, é um legado de caos econômico, uma desorganização da classe trabalhadora e dos funcionários públicos; redução dos recursos destinados às políticas públicas de educação, saúde, transporte coletivo, saudade, aumento real do salário mínimo, devido a aprovação da PEC do Teto de Gastos; uma crescente do neoliberalismo, desde o Governo Temer; uma constante e persistente perseguição aos povos originários, aos moradores de periferia, os favelados, os lgbtqiapn+, os sem terra, as mulheres; um aumento das taxas de desemprego; uma desvalorização salarial; ataque aos sindicatos; aumento da fome, da miséria. Esse é o legado desse desgoverno, em que os únicos beneficiários são os representantes do capital financeiro, do agronegócio, das empresas multinacionais.
Seguindo essa linha, o povo brasileiro fica entregue à própria sorte, tentando sobreviver num país impregnado de caos e ódio, pela desigualdade social e injustiça, pela violência policial, uma vez que, existe no Brasil uma polícia militarizada, herança do período do Regime Militar (1964-1985). Enquanto isso, na Alvorada, encontra-se um presidente covarde, criminoso, que não se pronuncia a respeito dos atos antidemocráticos realizados pelo gado bolsonarista. Pelo contrário, ele e seu grupo — que podem ser denominados como o grupo do cerco da morte, bem como o Mourão, o Braga Netto, entre outros que parabenizam tais grupos e alegam que todos estão atuando no cerne da democracia —, incita, excita esses extremistas, através do silêncio, quando quebra o silêncio e se pronuncia, seu discurso possui códigos.
Este artigo não representa a opinião do Tribuna da Serra e é de responsabilidade do colunista.
Graduando em História pela UEPB; membro do Projeto de Pesquisa "História Judaica" e do Projeto de Pesquisa e Extensão "Núcleo de História e Linguagens Contemporâneas''