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24 May
24May

O CRF-PR (Conselho Regional de Farmácia do Estado do Paraná) aponta que a falta de insumos aliada aos problemas de lockdown na China e o direcionamento de fábricas para remédios contra doenças respiratórias durante a pandemia de Covid-19 culminaram em uma crise de abastecimento de 42 medicamentos em território paranaense. Em Londrina, o problema já está afetando a prescrição deles e a lista pode ser até maior do que a divulgada.

Gustavo Pires, conselheiro federal pelo Paraná e diretor secretário feral do CFF (Conselho Federal de Farmácia pelo Estado do Paraná) ressalta que os maiores fornecedores de insumos hoje são China e Índia. “Há dois meses começamos a receber relatos sobre as dificuldades com certos tipos de medicamentos. Há dificuldades de reposição”, destaca.  

“O Ministério da Saúde e a Anvisa [Agência Nacional de Vigilância Sanitária] foram comunicadas da falta de imunoglobulina e a Anvisa autorizou a importação direta emergencial do produto acabado, mas o fim da crise depende do controle da pandemia da China e a importação de insumos depende da capacidade da indústria nacional atender essa demanda.”
Pires reforça que as cirurgias que ficaram represadas durante a pandemia foram retomadas e também aumentaram a exigência. “Com isso a indústria vem tendo dificuldade de atender tudo e estimo que leve de 3 a 6 meses para resolver, isso se a China abrir os portos.” 

Da relação apontada pelo CRF-PR, a diretora comercial da Rede Vale Verde de Londrina, Ana Carolina Augusto Correa, afirma que enfrenta falta de soro fisiológico entre outros medicamentos. 

Vitor Ogawa - Grupo Folha