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14 Mar
14Mar

Lucio Flávio Cruz - Grupo Folha

Quem foi ao estádio do Café em algum jogo do Londrina este ano já percebeu que o ambiente é completamente diferente do vivido até 2023. Além de contar com públicos bem maiores, o clima era muito mais leve e de confiança e entusiasmo com o clube.

O LEC viveu uma relação de quase disputa com o seu torcedor durante a gestão da SM Sports, sobretudo nos últimos anos da parceria.

Além de resultados ruins dentro de campo, que resultaram em rebaixamentos e campanhas decepcionantes de 2019 para cá, o Alviceleste foi perdendo cada vez mais o apoio das arquibancadas fruto de uma relação que foi se desgastando ao longo do tempo com o ex-gestor Sérgio Malucelli.  

Com o fim da gestão anterior e a iminente concretização da sua SAF (Sociedade Anônima do Futebol), o Londrina viu a sua média de público crescer mais de 300% em 2024 em relação ao ano passado

O LEC terminou a sua participação no Campeonato Paranaense com a quinta melhor média de público do Estadual: 4.180 torcedores. O total de público foi de 25.083 pessoas em seis partidas disputadas no Café.

No ano passado, na campanha do rebaixamento para a Série C, o Tubarão terminou com a pior média de público da Série B do Brasileiro.

Foram 916 pagantes por partida, o que resultou em um público total de 17.404 nos 19 jogos disputados no estádio do Café. Em 2022, o clube havia terminado com a segunda pior média de público da Série B.

Em 2024, o Londrina voltou a ter um público superior a 10 mil pessoas depois de quase seis anos. O jogo contra o Athletico, vitória por 1 a 0 na partida de ida das quartas de final, registrou 11.372 pagantes e um total de público de 14.004.

Até então, o maior público do LEC havia sido na penúltima rodada da Série B de 2018, na derrota para o CRB, quando 20.070 pagantes e 24.225 no total acompanharam a partida no Café.